Divagações da Bruma

Viagens da minha cabeça, do meu sentir, do meu ser, do meu existir... as memórias, o sabor de experimentar, ganhar asas e voar, desvendar os mistérios da bruma, os meus.

24 agosto, 2010

Tenho o corpo tatuado por uma tinta invisível ao olhar. Uma tinta de todos os momentos especiais vividos e dos sentimentos que se entranham na pele e que jamais se esbatem. Sinto. Vivo. Sou pessoa todos os dias… ganho forças para continuar a respirar, sempre, continuamente, sem paragens… sinto-me cansada. Cansada de sentir tudo intensamente, respiro uma liberdade que por vezes me sufoca… este conjunto de pequenos nadas cada vez mais insignificante, em termos holísticos, não em particular. Esta efemeridade de momentos, toda a superficialidade de sentimentos… começa a ser pouco, muito pouco… quero rasgar essa capa e entrar… romper com todas as generalizações, banalidades, futilidades… e entrar na tua essência, fitar o meu olhar no teu e sentir que existo aqui, agora e no futuro… que me deixas ser parte do teu todo, da tua massa… partilhar de um mundo desconhecido, o fascínio pela descoberta… Vibro. Vibro com essa musicalidade, com o toque… aquele arrepio... A energia, o poder, o sentir, o ser mais do que um pedaço, mais do que um objecto, mais do que um corpo, mais do que tudo.

Aguado o meu renascimento… sinto o tempo e o espaço, as transformações…estou em metamorfose. Em breve vou voar. Voar para longe. Outra vez… BB.