Divagações da Bruma

Viagens da minha cabeça, do meu sentir, do meu ser, do meu existir... as memórias, o sabor de experimentar, ganhar asas e voar, desvendar os mistérios da bruma, os meus.

06 fevereiro, 2010

Pequena catarse das 5 da manhã...

Aqui e agora escrevo sem pensar.
A complexidade humana é sem dúvida alguma um desafio. Contudo sinto que nem sempre esta sobrevive, a simplecidade existe e por vezes arruina tudo! A incompreensão de situações que diria altamente improváveis, ou melhor, mesmo impossíveis de acontecer, e no final, estas acontecem.
Agradeço todos os dias e alimenta o meu interior em saber que consigo pensar por mim, e perceber o que os outros pensam que mais ninguém percebe. Enganam-se, eu vi, percebi, compreendi. É triste aperceber-me, e ao pensar nisso não encontro qualquer explicação possivel, até encontro, mas é tão comezinha. Eu que até te tinha em consideração, sinceramente, o ser humano é estranho, imprevisivel e concomitantemente, demasiado previsivel, isso aborrece-me, fico triste de pensar que quase me deixei ir! Até podia, não quero, eu sou mais, eu escolho, digo sim ou não!
O problema reside na exigência, na minha, no desafio, na capacidade, inteligência, humor, simplecidade... não é fácil, não será fácil, contudo não há impossíveis.
Por vezes questiono-me, onde andas? onde?
Podia ser tão belo e simples, tão saboroso.
Quando o interesse é manifesto, é dirigido à parte mais superfula, que depois de concretizada este desaparece. Quando não há interesse, há sempre algo que poderia ser bom, parece genuino e puro, contudo não posso aceitar, não posso compactuar com o morno, eu decidi, escolhi assim, agora há que seguir e ser maior.
Ser livre é assim, um caminho arduo, nem todos conseguem continuar, cortam as suas asas. Eu não. Sou anjo, borboleta, eu quero voar, voar e experienciar tudo, o possível... Vocês não sabem, nem imaginam... eu experimento a vida, os momentos, não há facilitismos, lidar com as consequência é saber aceitar crescer e seguir, continuar o voo de pássaro, o nadar de peixe... sorrir é beijar cada dia, não ter medo de ser feliz é não ter medo de chorar, não ter medo da solidão, nem de me construir como quero, me encontro e sou, eu, assim tão eu. BB.