Divagações da Bruma

Viagens da minha cabeça, do meu sentir, do meu ser, do meu existir... as memórias, o sabor de experimentar, ganhar asas e voar, desvendar os mistérios da bruma, os meus.

20 maio, 2008

Apenas porque não me sai da cabeça desde a noite de quinta-feira musical... aqui fica; Ana Lee!


Eu bebi, sem cerimónia o chá
à sombra uma banheira decorada,
num lago de jambu

e dormi, como uma pedra que mata
senti as nossas vidas separadas,
aquario de ostras cru

Ana lee, ana lee
meu lótus azul,
ópio do povo,
jaguar perfumado,
tigre de papel

Ana lee, ana lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.

se ela se põe de vestidinha,
parece logo uma princezinha,
num trono de jasmim.

e ao vir-me,
embora em verde tónico,
no pais onde fumam as cigarras,
deixei-a a sonhar por mim.

GNR